Bom, esse miniconto eu fiz para um concurso de contos com até 300 caracteres com o tema "Sustentabilidade". Estava certa de que ia ganhar, pq os concorrentes não eram essas coisas, mas depois de ter escrito o conto, vi que o concurso era restrito a certas cidades... u_u *epic fail*
Hoje tava olhando o perfil do face que premiou o ganhador, e vi que o conto ganhador é fraquíssimo XD
é realmente uma pena eu não ter podido participar... [/humildade] ganharia um tablet ;b
De qualquer forma, pelo menos fiz um conto novo. Mesmo não gostando de escrever sobre um tema pré definido e com a limitação dos caracteres, até que gostei do meu conto.
Bom, o guardo aqui, nesse blog que é quase uma caixinha de lembranças.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Outra Janela aberta
Postado por Milena Kury às 20:29Marcadores: Prosa
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Poésie Zoom
Postado por Milena Kury às 08:47Estou no segundo semestre de francês na Aliança francesa, e como tarefa de casa a professora mandou que fizéssemos uma poesia =)
deu alguns exemplos de poesias, Regards (descrever o que vê), Recette (como uma receita), Zoom (pode ser um zoom do menor pro maior ou do maior pro menor), Haïkus (haikais), Souvenir (falar de lembranças)...
eu resolvi fazer uma do tipo Zoom :3
claro que ela ficou bem simples, já que tô só no 2° semestre... u_u mas resolvi incrementar com umas rimas ;3
achei um site de rimas em francês legal: http://www.dico-rimes.com
bom, eu achei a poesia bonitinha *-* e a professora também gostou =D
por isso venho postar aqui <3
Dans l'univers il y a une belle planète,
Dans cette planète il y a une ville sombre,
Dans cette ville il y a une maisonnette,
Dans cette maisonnette il y a une chambre,
Dans cette chambre il y a une personne a dormir,
Dans cette personne il y a un univers à élargir.
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domingo, 28 de agosto de 2011
Mais fotos!
Postado por Milena Kury às 19:21Consegui juntas umas fotos legais das minhas voltinhas por Londres e Copenhagen....
tem tantas que depois posto mais =)
Enjoy!
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terça-feira, 10 de maio de 2011
Morte em terceira pessoa
Postado por Milena Kury às 16:53Segurava sua mão. Em toda a simplicidade que esse ato encena, mas com um sentimento tão profundo que a fazia prender o ar. A mão dele estava tão quente mas ao mesmo tempo tão inerte, numa rigidez cadavérica que conseguia apagar qualquer sorriso de sua face, pondo um quê de desespero em seus olhos já úmidos. As mãos dela se fechavam em concha em volta de sua pele macia. Ah se ele soubesse o quanto tudo aquilo significava para ela!
Marcadores: Prosa
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Geometria
Postado por Milena Kury às 09:44Geometria
Sinto-me sólida hoje. Não foi pelo que não digeri, ou talvez sim. De alguma forma estou mais complexa; os planos que me cercam se alteram, mas ultimamente tenho visto muitas figuras esféricas. Talvez tenha ficado um pouco assustada, as planas eram mais fáceis. Cansada... deve ser só isso. Sempre gostei de decifrá-las; as figuras esféricas podem ser tão divertidas! Você as levanta, joga pro alto, segura de novo, rola. E elas continuam da mesma forma: passivamente te encarando, inertes em pensamentos obscuros. Brincar com elas é a melhor parte. São imprevisíveis e podem não voltar mais, uma vez lançadas. Saem rolando por ai, sem um destino certo, pelo menos ao seu ver, e acabam topando em encontros inusitados. Planos em várias dimensões me cercam agora. Sinto que estou inchando, com pensamentos a transbordar. Sempre achei que as coisas ficariam mais claras quando chegasse a esse ponto. Enganei-me. O breu é soberano. Agarro, desesperadamente, as frestras de luz que saem das portas semi-abertas. Ao meu lado estão as esféricas, do outro, não sei. As planas, estas nem estão aqui. Estas, nesse plano, nem são.
Cada frestra significa mais do que poderia supor... gosto tanto de colecioná-las! Fazer uma coleção assim, tão ímpar, leva tempo. Tempo e muito esforço, mas acredito ser recompensada. Minha parte favorita é descobrí-las. Escondidas atrás de uma ou outra sombra. Vou esgueirando-me, me aproximo. Espero um pouco e... BAM! Pulo ao seu encontro e as pego nas mãos. Vou guardando tudo, sentindo cada vez mais o inchaço se apoderar de mim. Cultivá-las é mais demorado, mas após lapidadas, brilham tão deslumbrantemente que você pode compartilhá-las, mostrando, incluisive às planas, todo seu esplendor. O que não me avisaram, porém, é que elas não morrem. Eventualmente são substituidas, mas não morrem. Já fazendo parte do meu ser, é impossível desfazer-me delas. E quando tudo o que você quer é um pouco de sombra, pra descansar, elas estão lá, a brilhar e brilhar. Quando você percebe isso, é tarde de mais. Você é uma esférica. Eu sou uma esférica agora.
Ser esférica dá trabalho e estou fatigada. Queria ficar em um só plano, um simples mesmo, linear. Sinto-me cada vez mais presa num labirinto de senóides e essas curvas estão me enjoando. Cheguei ao topo de uma delas e percebi que tenho medo de altura; Descer parece o caminho mais óbvio a seguir. Mas não poderei simplesmente pular para outro plano? Aquele linear que tanto quero... por favor, por favor, simplifique esses graus! Quero voltar à escala um! Que fiquem as curvas com suas pérfidas esféricas.
Não me entenda mal... não é que não se possa confiar numa esférica... uma vez em seu âmago são criados laços de difícil rompimento (pelo menos é o que se espera, com uma esférica nunca podemos ter certeza); mas elas podem ser tão fatigantes! Podem rolar e rolar e não sair do lugar. Ainda assim as admiro... as planas, nem isso fazem. Ficam paradas, esperando que alguma força superior as mova, as tire de sua vidinha patética. Ou não. Ou não esperam nada, simplesmente vivem.
Talvez tal disposição para vida seja realmente invejável... apesar de suas aspirações resumirem-se ao próximo sorriso. Talvez, só talvez, as esféricas sonhem com um dia se tornarem planas novamente, dai todo seu dilema existencial. Apenas por essa noite, desejo ser plana... mas nunca mais voltaremos, pois uma vez infladas não há mais volta. Resumir-me-ei, enfim, a minha geométrica insignificância.
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terça-feira, 8 de março de 2011
O Homem Duplicado
Postado por Milena Kury às 17:59"(...)desforra, desforço, despique, desagravo, desafronta, represália, rancor, vindicta, senão mesmo a pior de todas, ódio. Meu Deus, que exagero, o que aí vai, dirão as pessoas felizes que nunca se viram diante de uma cópia de si mesmas (...)."
Bom, queria ter entregue essa resenha ainda em fevereiro *e ela já estava pronta* mas fiquei um tempo sem
Sempre tive vontade de ler alguma coisa do Saramago; após sua morte, que todo mundo falava dele, resolvi que era hora de ler. Escolhi um dos seus livros na estante da sala: "O homem duplicado". Demorei um bocado pra ler, pois parei por uns meses para me dedicar aos estudos (
"(...) nenhum homem pode ser exactamente igual ao outro em um mundo em que se fabricam máquinas de acordar.(...)"
Indo agora à resenha... "O homem duplicado" conta a história de Tertuliano Máximo Afonso, um pacato professor de história do ensino médio. Sua vida aparentemente normal vira de pernas pro ar quando descobre, por meio de um filme recomendado por seu amigo professor de matemática, que existe, em sua cidade, um homem fisicamente (será apenas fisicamente?) idêntico a ele. Torna-se sua obcessão descobrir sua identidade e como vive esse seu duplicado. Em seu mundo fechado, Tertuliano prefere não comentar o incidente com ninguém, nem mesmo com sua namorada, Maria da Paz, vivendo uma grande crise sozinho."(...) e foi para casa, lá onde, paciente e segura de seu poder, o estava esperando a solidão.(...)". Numa atmosfera cercada de mistério, revoltas e conflitos existenciais, Tertuliano segue as pistas até o jovem ator secundário Daniel Santa Clara. Tertuliano para. É hora de pensar no próximo movimento; agora com seu nome, como o encontrará? o que falará para ouvidos iguais aos seus? Com jogadas calculadas, Tertuliano dá um show de como jogar friamente com assuntos sérios.
Depois do encontro fatídico, Daniel tem sua paz roubada, sendo esta entregue a Tertuliano, e deste recebe todas as questões existenciais. Quem é a duplicata de quem? Se são iguais, seriam iguais também no momento de suas mortes? Daniel precisará se esforçar para estar a altura do desafiante Tertuliano. Como em uma partida de xadrez, os dois homens (ou um só?) enfrentam-se em um complexo jogo de barbas postiças, casas isoladas e espreitadas. Um terceiro participante tenta, tímido, entrar na partida: o Senso Comum; mas este é sempre deixado de lado, tendo, por vezes, consequências desastrosas. Recheado de filosofias de bolso, uso esse termo não por serem mesquinhas, mas por fluirem nas mais diversas situações, "O homem duplicado" é também um romance para abrir a mente e refletir sobre relações inter e intrapessoais. Saramago tem um quê machadiano, dialogando constantemente com o leitor, chegando a dar escusas por certas situações, e o convidando a pensar também.
Agora vamos a alguns fatos interessantes que achei ao longo do livro... o nome Tertuliano Máximo Afonso é sempre repetido por completo, como se tentasse em vão se afirmar durante o romance; "Tertuliano" lembra "tertúlia" que é uma pequena reunião de amigos (nesse caso de sósias...), Tertuliano é professor de história, apesar disso encontra-se constantemente escrevendo a sua (ele até propõe um interessante método de ensino, ensinando a história da frente para trás, o que se mostra intrigante no final do livro, com uma lição valiosa aprendida... "colocando no primeiro de todos os instantes o último ponto final"), Daniel Santa Clara é um ator, logo sua profissão requer dele ser alguém que ele não é (no final do livro isso soa ainda mais irônico XD), Maria da Paz está sempre como a balança da razão, tentando "conciliar" a situação (mais uma vez as implicações desse fato serão sentidas mais pra frente no romance...), dentre outras coisinhas que deixarei vocês descobrirem =D
Enfim! Recomendadíssimo!
"(...)Ficaram assim, quase abraçados, quase juntos, à beira do tempo."
Marcadores: Livros
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
O jardim por trás da porta de ferro
Postado por Milena Kury às 11:52Ultimamente a fotografia tem se tornado um hobby para mim, e adoro fotografar meu jardim, que apesar de pequeno *não se enganem XD* é repleto de cores e convidados x3
Hoje estava andando pelo jardim quando vi uma borboleta liiiinda, e corri para pegar a câmera. Já com a câmera em mãos, aproveitei pra tirar fotos de tudo o que eu via. Me apaixonei por uma lagarta que tinha um brilho azul e tirei trocentas fotos dela... Bom! Vou postar aqui algumas fotinhas que ficaram boas =)
Essa merece ampliar pra ver o brilho azul! |
Marcadores: Fotos
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Skip Turn Step~
Postado por Milena Kury às 11:00Nessas tardes de chuva fico inspirada, e adoro acompanhar a chuva com música... então resolvi postar uma música que gosto muito e combina perfeitamente com esse clima nublado =)
A música é da Kanon Wakeshima, e até tem na playlist do blog, confira! =)
Skip Turn Step
Shoutai sarete
Hare no hi no ame
Atashi ni mimi uchishita
Shizuka ni
Shizuka ni
Ame no POOL fun de STEP o hiroshiteiru
Kangen no STACCATO o manete
Awasete kara kau
Kasa o sute
Kimi wa kirakira warau kara
Okujou wa kagi o kaketeite
Mo sora no
Mirareru no
Koutami shiteta
Natsu no hi no gogo
Atashi ni ame ga futta
Shizuka ni
Shizuka ni
Ame no POOL fun de STEP o hiroshiteiru
Gasshou no CRESCENDO o manete
Awasete kara kau
Kasa o sute
Kimi wa fuwafuwa
warau kara
Okujou wa otenki ame
Saa
SKIP TURN
SKIP TURN
Warai koe wa
SKIP TURN
SKIP TURN
Hibi ite sora ni tokete
Kimi o terashite
Saa
SKIP TURN
SKIP TURN
ashi oto wa
SKIP TURN
SKIP TURN
Hibi ite
Ame ni hazukete kimi o yurashite
Ame no POOL fun de STEP o
Okujou wa otenki ame
Kangen no STACCATO o manete
Gasshou no CRESCENDO o manete
Okujou wa otenki ame
A tradução não está muuuito fiel mas quebra o galho x3
Deslize Rodopie e pare
Eu convidei a chuva
para os dias ensolarados
Sussurro à mim
Quietamente Quietamente
Dançando um passo-a-passo em uma piscina de chuva
Imitando o staccato de uma orquestra antiga
Abandone seu guarda-chuva e mostre o seu sorriso
O telhado pode ser visto;
a chave trancada no céu
Eu lamento a tarde
De domingo de verão
Choveu sobre mim
Quietamente Quietamente
Dançando um passo-a-passo em uma piscina de chuva
Imitando o crescendo de um coro
Abandone seu guarda-chuva e mostre seu sorriso inocente
Chove nos telhados
Agora?
Deslize e rodopie,
deslize e rodopie,
dando risadas
Deslize e rodopie,
deslize e rodopie,
ressonante. Você derrete na luz do céu
Agora?
Deslize e rodopie,
deslize e rodopie,
deixando pegadas
Deslize e rodopie,
deslize e rodopie,
ressonante
Sacuda a água da chuva
como se estivesse brincando
Dançando passo-a-passo em uma piscina de chuva
Chove nos telhados
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Anjo de prata
Postado por Milena Kury às 14:21Marcadores: Prosa
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A garota dos pés de vidro
Postado por Milena Kury às 04:57Marcadores: Livros
Livros, livros!
Postado por Milena Kury às 04:48Como faz tempo que não posto nada, resolvi abrir uma nova seção no meu blog, com dicas de livros. Tentarei postar pelo menos uma por mês, e já começo atrasada XD
Marcadores: Livros