Eu...
Bom, já estou falando demais. Boa
noite!
Pendurada, nos espaços que deixava,
tão precisamente...
Me lembra depois de te contar essa
estória...
A história ficou sem fim, sem nem
começo.
A mais bela poesia...
Quais páginas de fato buscava?
Deixou-as em branco.
Eu não quero que você vá.
Mas se ficar jamais será livre...
Isso tudo já está muito estranho.
Bota o café na mesa, sorri (vertigem).
A xícara subitamente exerce efeito gravitacional sobre os olhos...
Mas... que bom que ligou.
Pingando de chuva, sorriso misturado
com purpurina.
Boa sorte! Quem sabe a gente se esbarra
por lá.
Atravessar-te-ia.
(Eu não quero que você fique.)